segunda-feira, 12 de abril de 2010

Amor Perfeito




Conheci-te num dia inteiro e limpo, no lugar dos sonhos perdidos, foi lá que te encontrei, nem sei se te encontrei, se te decobri ou se tu me procuraste, só sei que num segundo ficaste para a eternidade.

Não queria encontrar-te, não agora, não aqui neste tempo onde a esperança se perde no limbo das sombras, na ausência dos sentimentos.

Não queria encontrar-te, não queria nem podia prender-me no teu olhar de mel e limão, no sabor das tuas mãos frescas e limpas de hortelã e jasmim, ao desejo da tua pele salgada e doce de chocolate com pimenta, e á vertigem dos teus lábios de fogo e framboesa.

Esta não é uma despedida nem um olá, não é sequer uma qualquer desbotada declaração de amor...

Este é um coração rasgado de soriso e ausência que te tatuou para o infinito, mas que te não pôde guardar porque nunca te teve.

Provavelmente não existes como te imagino, ou provavelmente acreditar que não és o AMOR PERFEITO me devolve a energia e vontade de procurar-te em outro coração, em outro olhar, que me imagine tão perfeita como eu te sinto a ti!

Este não foi o tempo de me encontrar em ti e te encontrares em mim, esta não será a vida de olharmos juntos na mesma direcção...

Mas este é o tempo de te agradecer,por teres cruzado o meu caminho, com as tuas asas de anjo e brilho de sol, e me teres relembrado da côr, do coração e da vontade de AMAR.

Sem comentários:

Enviar um comentário