
O Faísca entrou para a família num dia quente e dourado.
Chegou e de imediato conquistou corações. Saiu da caixinha que o transportava a medo, mas bem-educado, cumprimentou todos com um ronrom e uma festa.
Não sei se percebeu que eu o salvara de uma sorte terrível, 40 dias fechado numa jaula num país distante (em alguns países é obrigatória a quarentena nos animais), mas a verdade é que me adoptou e desde o primeiro dia que me "guarda" e protege. Mal ouve o secador, o aspirador ou a água a correr lá vem ele para se assegurar que nada de mal me acontece.
O Faísca é dengoso, tem personalidade forte e só há uma coisa que ele gosta mais do que festinhas - COMIDA!
Costumo chamar-lhe gato-cão, porque não gosta de peixe, detesta estar sozinho e não perdoa se chego a casa e não devolvo o seu amistoso cumprimento. Dorme à porta do quarto, e gosta de acordar cedo.
O Faísca é amigo, e sabe sempre quando estou triste, deixando-se ficar no meu colo até estar seguro de que passou a tristeza.
Muitas vezes me pergunto se o Faísca foi salvo por mim ou se veio para me "salvar", uma coisa é certa o Faísca tem e merece muito respeito amor e carinho.
O gato Faísca completa hoje dois anos - Parabéns Faísca.
Sem comentários:
Enviar um comentário