sexta-feira, 20 de março de 2009

A poesia nasce também no AZUL


Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida.


Meus olhos andam cegos de te ver!


Não és sequer razão do meu viver


Pois que tu és já toda a minha vida!...


E, olhos postos em ti, digo de rastros:


«Ah! Podem voar mundos, morrer astros,


Que tu és como Deus: Princípio e Fim!...»




Florbela Espanca

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